O romance de André Stanley “O Cadáver” é um tributo à forma
clássica de escrever sem perder a jovialidade e a vanguarda de um jovem
escritor cansado de clichês literários. Uma escrita fácil de ler e difícil de
esquecer. Um enredo desfiado por um narrador personagem que tem suas memórias
mais improváveis submergindo a superfície e causando danos que dependendo do
ponto de vista podem ser vistos como um grito de uma alma por demais
encarcerada. Mas não é isso que ele com toda sua responsabilidade social vê, a
insanidade parece ser a melhor definição para o que ele sente. Mas de qualquer
modo tudo é causado por um cadáver.
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